7ª Semana – 3 de Janeiro a 7 de Janeiro
Antes de começar a descrever naquilo que vai consistir o estágio na área de HST gostaria de referir que tal como na área de HSA fui bastante bem recebida quer pelos Técnicos de Higiene e Segurança no Trabalho (TSHST), Joana Peres e Rui Polho, quer pela responsável da área de HST Paula Coxixo, também ela Técnica de Saúde Ambiental, dos quais agradeço desde já todo o apoio e atenção prestados.
A primeira semana de estágio, na área de HST foi acompanhada pela Técnica de Higiene e Segurança no Trabalho Joana Peres. A Joana Peres já havia sido referida na área de HSA, pois esta técnica pertence a três departamentos diferentes, ao de HSA, de HST e de Formação.
No inicio da presente semana, tive contacto com a checklist utilizada pela empresa para as vistorias realizadas na área de HST, visualizei também alguma legislação e, tive acesso a alguns relatórios de Identificação de Perigos e Análises de Riscos efectuados pelos THST, a titulo de exemplo para os que irei mais tarde efectuar.
Nesta área o número de vistorias efectuado por semana é, significativamente superior ao número de vistorias efectuado na área de HSA, pelo facto que ao longo das semanas relativas a esta área, apenas destacarei as vistorias que mais me despertaram o interesse e atenção, pelos diferentes factores encontrados. Assim na sétima semana destaquei três vistorias efectuadas.
A primeira vistoria é referente a uma drogaria, este estabelecimento armazenava para venda alguns produtos químicos, pelo que achei necessário recomendar cuidados a ter no armazenamento dos mesmos.
De acordo com manuais de boas práticas referentes ao armazenamento de produtos químicos perigosos, referi no Relatório de Identificação de Perigos e Análises de Riscos alguns pontos a ter em atenção quanto à substância, recipiente, ambiente, substâncias incompatíveis e medidas complementares.
Para melhor se perceber como pode ser combinada, ou não, a armazenagem de produtos químicos perigosos, elaborei um quadro:
(-) Armazenar separadamente
(+) Podem ser armazenadas em conjunto
A segunda vistoria é referente a uma peixaria, a qual destaco, pois neste estabelecimento não era utilizado qualquer tipo de Equipamento de Protecção Individual (EPI).
Tendo como base o Decreto-Lei n.º 348/93, de 1 de Novembro, que estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde dos trabalhadores, no relatório referente a este estabelecimento recomendei a utilização de EPI’S, pois a utilização de máquinas de corte e material cortante sabe-se à partida que é uma prática diária neste tipo de estabelecimentos. Uma vês que se verifica riscos de agressões mecânicas, é imprescindível salvaguardar a segurança e saúde dos trabalhadores, através da utilização de EPI’S, como luvas com tracção de metal.
Entende-se por EPI’S todo o equipamento, bem como qualquer complemento ou acessório, destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a sua segurança e para a sua saúde.
A última vistoria desta semana a mencionar, foi efectuada a uma farmácia. Aqui fiz referência, no respectivo relatório de Identificação de Perigos e Análises de Riscos, à distribuição e armazenamento de medicamentos, pois nesta actividade o sistema de garantia da qualidade dos medicamentos de uso humano, tem bastante importância, para que a finalidade dos mesmos não seja comprometida. Desta forma, é importante não apenas os cuidados a ter com os medicamentos nos estabelecimentos, como também os cuidados a ter na distribuição de medicamentos efectuada por empresas especializadas.
Em termos legais, na Portaria nº 348/98, de 15 de Junho, o sistema de garantia da qualidade dos medicamentos de uso humano, abarca não apenas a fase de registo e fabrico dos produtos mas também a da distribuição. Desta forma referi a importância das instalações e equipamentos, o armazenamento, e o transporte, três parâmetros que podem influenciar a qualidade dos medicamentos.
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